27 de agosto de 2017

Mundo das aparências

Nasceu pra gastar, gosta de poder
Tudo quer comprar, Tudo pensa em ter
Cobertura, jaguar. Tempo livre, lazer
Jato pra viajar, remédio pra adormecer

To aqui de passagem

Buscando a origem
Mente absorvente
Sugando o presente
Observo um cidadão

Com aparente aflição
Tristeza, depressão
Me leva a imaginação:
Acordou bem cedo
Mal dormiu de medo
Dinheiro acabando
As contas aumentando

Grilado com o governo
E sem nenhum terreno
Pagando aluguel
Sem nenhum imóvel
Pois nunca foi viável
Salario miserável 

Sem muita vocação
Sem qualificação
Por isso não tem vez
Se isso fosse xadrez
Ele seria o pião 
Se mover não é opção
O rei é quem decide

Quem morre, quem vive
Sistema segue firme 
Com rígido regime
Escola sem educação
Classe A gerando divisão
É a razão da aflição
Daquele cidadão.


Nasceu pra gastar, gosta de poder
Tudo quer comprar, Tudo pensa em ter
Cobertura, jaguar. Tempo livre, lazer
Jato pra viajar, remédio pra adormecer

Falharam em governar
Eu me recuso a votar
Não vou participar
De um ritual infernal

Numa escala Global
Errar ja era humano

Antes do Império romano
O freud perde o sono
Tentando explicar

Novelas vão excitar
Antenas vão captar
Capitalismo em crise
Enquanto passa reprise
De novo vale a pena
Rever aquela cena
Que tal o jornal do datena?

Violência é o dilema
Segurança o problema
Haja paciência
É muita decadência
Sociedade de aparências
Mas eu falo pra você
Os de cima cai q
uando os de baixo começa a se mexer
E você, vai fazer o que?
Vai ficar ai parado calado?

Vai ser aliado dos que te querem no chão?
Dedicar seu tempo, esquecer seu talento?
Ainda tem vida ai dentro? (repeat)





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